Arsenal químico sírio <br>totalmente destruído

A Or­ga­ni­zação para a Proi­bição de Armas Quí­mica (OPCW, na sigla in­glesa) ga­rantiu, se­gunda-feira, 4, que o re­ma­nes­cente ar­ma­mento quí­mico sírio re­ti­rado do país entre o final de Se­tembro de 2013 e me­ados de 2014, foi des­truído pela em­presa norte-ame­ri­cana con­tra­tada para o fazer. Com a eli­mi­nação dos úl­timos com­po­nentes por parte da Ve­olia nas suas ins­ta­la­ções no Texas, fica com­pleta a ope­ração de li­qui­dação e neu­tra­li­zação do ar­senal iden­ti­fi­cado e re­ti­rado com a co­la­bo­ração da Re­pú­blica Árabe Síria, su­bli­nhou a OPWC, para quem tal re­pre­senta o en­cer­ra­mento de um pro­cesso.

A con­fir­mação da total des­truição das armas e ele­mentos quí­micos pas­sí­veis de as pro­duzir que es­tavam nas mãos das forças ar­madas sí­rias, ocorre cerca de dois meses de­pois de a OPCW ter ates­tado como muito pro­vável o uso de gás mos­tarda e cloro, res­pec­ti­va­mente em Agosto e Março de 2015, nas pro­xi­mi­dades de Alepo e da fron­teira síria com a Tur­quia, e em Idleb.

Uma vez que as au­to­ri­dades mi­li­tares da Síria não pos­suem já qual­quer arma quí­mica ou ele­mentos e ins­ta­la­ções dis­po­ní­veis para as fa­bricar, os ata­ques (assim como um outro que o go­verno sírio diz ter acon­te­cido contra sol­dados nos ar­re­dores da ca­pital Da­masco) são atri­buídos aos grupos ter­ro­ristas que do­minam im­por­tantes par­celas do ter­ri­tório. Foi o que fez, a 6 de No­vembro do ano pas­sado, o au­to­de­no­mi­nado Ob­ser­va­tório Sírio dos Di­reitos Hu­manos (pro­pa­gan­dista da cha­mada «re­be­lião contra o re­gime de Ba­char al-Assad») aquando da di­vul­gação dos re­la­tó­rios da OPCW sobre os re­fe­ridos in­ci­dentes com armas quí­micas. O Ob­ser­va­tório, com sede em Lon­dres, res­pon­sa­bi­lizou na al­tura o in­ti­tu­lado Es­tado Is­lâ­mico e lançou a sus­peita de que o ar­ma­mento foi ob­tido pelos ter­ro­ristas na Tur­quia ou no Iraque.

 



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